quarta-feira, 13 de outubro de 2010

pó, a -n

EU,

(

Vida é palco, sim
A platéia nos falta

É como se fossemos únicos,
Distantes.
Se por um momento eu conseguisse sair
Sim, fugiria.

Se meu mundo não fosse platônico
Arrancaria de ti tudo, sem exitar
Mas acontece que a alma grita
Pede por sofrer, não há quem diga que não

Nenhum só. Ninguém
Que tenha vivido pelo um pouco que seja esquecerá
Dos olhos, do primeiro encontro
Singelo, sagaz e sem quaisquer perspectivas

As frases primeiras dizem, porque esperam, o que a alma pede
E depois sim, depois começa o abismo.
Há quem diga que é fatal
- Aquele momento é o que fará das próximas linhas o caos


Podes ser de quem quiser, mas volte
Não diga que tens pena, não!
Se queres ajudar saia, enquanto ainda há chance de paz
Embora tudo já esteja perdido

Os olhos vão ficar esperando
Quem sabe apenas uma pequena saudação
Mas quem ninguém esqueça, quero-te pra mim
Vá, mas volte

E quando eu chorar
Saiba que sobretudo o sofrimento vem de (nós)
E quando estiver alegre,
é porque a alma já está morta

O meu mal não está em você
O meu mal é antigo
Desde antes de mim,
Porque Platão definiu, mas esqueceu do antidoto

ENUDS)

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